«60 revolutions per minute, this is my regular speed, so how do you want me to live with it? How do you want me to live with it? Without ringing all alarms! Without overthrowing czars! Without emptying the bars! Without screwing with your charts!

I'm gathering new generation that's gonna stand up to it, to this karaoke, karaoke dictatorship. Where posers and models with guitars boogie to the shit for beats. I make a better rock revolution alone with my dick!»

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

avatar = james cameron + pocahontas

As Pocahontas' trailer is gone :( I found two more people who think like me, and who actually did the crossover trailers, here they are :D

by NeravairaTheSecond:
avatar trailer (sound) + pocahontas (images) =



by bloodrunsclear:
pocahontas trailer (sound) + avatar (images) =



yeah, I love Pocahontas :)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

sábado, 26 de dezembro de 2009

Do they know...?

Feed the world, let them know it's christmas time again...

Band Aid

Natal III

Chega então o dia de Natal, que amanhece sempre um pouco mais tarde, mesmo quando com o tradicional Almoço, na casa da tia de Benfica. Lá, entre doses industriais de carne, vinho, gambas gigantes, sobremesas, jogos de cartas, conversa-se sobre viagens, sonhos, pessoas, lugares, infâncias e futuros. Reina o calor humano, apesar de tudo. É Natal.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Natal II

Carta ao Pai Natal. Pois, isso do Pai Natal é um bocado estranho. Este ano, por exemplo, a minha carta desapareceu durante a manhã...

Enfim, de uma maneira ou de outra, vão aparecendo um outro presentinho dentro da botinha ou debaixo da árvore cantante. Tacto e audição bem apurados, mas ficamo-nos pelas suspeitas. Seja como for, quando damos por nós, já é véspera de Natal.

***

Véspera de Natal... que dia importante! Nesta noite, Scrooge foi visitado por quatro espíritos, um do seu defunto sócio, um do Natal Passado, um do Natal Presente e outro do Natal Futuro... lembram-se do clássico do Charles Dickens? (assisto a uma cassete já bem velhinha para recordar o filme, dobrado para português).
A consoada (pequena refeição que os católicos tomam à noite quando jejuam; banquete ou refeição festiva na noite de Natal; presente que se dá pelo Natal - in priberam.pt) era passada em casa da avó, mas agora tem sido intercalada com a casa (dos bichos) dos tios em Oeiras. A abundância de petiscos serve como desculpa para não comer as couves e o bacalhau, está certo. Há é sempre espaço para as sobremesas, vá-se lá perceber...
E quando damos por nós, está na hora (que mentira, estamos a contar os segundos desde as 23:45), é o momento alto da noite: a procura pelas etiquetas com o nosso nome, pegar, adivinhar, rasgar rasgar rasgar, contemplar (uau!; omg, que é isto?), agradecer, voltar a contemplar e quando damos de novo por nós, já se vê a base da árvore de Natal (procuramos sempre por um embrulho esquecido, mas é mais provável encontrar um gato felpudo).

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal

Não sei muito bem qual é a magia da árvore de Natal. Mas que se sente, ah, isso sente.Antes, há alguns anos já, era a procura pelo pinheiro manso que (apesar de degolado) tivesse aquele ar mejestoso que enchia toda a sala. O vaso cheio de terra, e o chão apinhado de agulhas. Os cheiros tão vivos, ainda. E a decoração... antes de tudo, as luzes. As luzes que cantam, e que piscam ao ritmo das canções. Tantas canções...

Adeste Fideles

Laeti triumphantes

Venite, venite in Bethlehem

Natum videte

Regem angelorum

Venite adoremus...

Dashing through the snow

In a one horse open sleigh

O'er the fields we go

Laughing all the way...

Joy to the world

The Lord is come...


Rudolph, the red-nosed reindeer

had a very shiny nose.

And if you ever saw him,

you would even say it glows...


É de referir que a árvore actualmente decorada é um pinheiro manso artificial, feito no «tradicional plástico de polipropileno» (é mesmo xD).


Depois, há o presépio, que não está dependente de qualquer crença religiosa... está antes enraizado nas memórias natalícias da infância. Para fazer o presépio, íamos até à «cozinha velha», aquele sítio esquecido, com uma cortina escura a fazer de porta, e com a real porta bloqueada, que dava acesso ao nosso quarto. Lá dentro, reinava o pó, a escuridão, o mistério e as memórias de todos aqueles que lá moraram antes de nós (vá, havia medo, também). Numas prateleiras improvisadas, encontrava-se a enorme caixa com as decorações de Natal. E as figuras do presépio. As figuras são antigas, pesadas, passaram (e passam) por várias gerações da família. O musgo não pode faltar.


Agora, é só ir à arrecadação. Continuam a reinar o pó, o improviso e as decorações de Natal, entre casacos «com mais de vinte anos», barbies e bicicletas.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

querem que voemos, mas cortam-nos as asas

basicamente, é isto.

bem, talvez não seja.
mas então expliquem-me porque é que as palavras contam mais que os actos, folhas escritas valem mais que o esforço, planos são mais do que resultados.

eu pensei que estávamos a falar a sério.
perdoem-me a ingenuidade de pensar que para tornar algo melhor não basta falar e idealizar, mas sim arregaçar as mangas e meter mãos à obra. perdoem-me a ingenuidade de pensar que explorar o interior é afinal ficar apenas a contemplar a fachada. perdoem-me a ingenuidade de pensar que este mundo era menos hipócrita.

querem que voemos, mas cortam-nos as asas. talvez a verdade seja que não querem que nós voemos. sim, talvez seja isso. talvez seja tudo afinal um 'faz-de-conta'.

é pena.
eu nao vivo a fingir. nao vou ceder. e um dia vou voar bem alto.