Enfim, de uma maneira ou de outra, vão aparecendo um outro presentinho dentro da botinha ou debaixo da árvore cantante. Tacto e audição bem apurados, mas ficamo-nos pelas suspeitas. Seja como for, quando damos por nós, já é véspera de Natal.
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Véspera de Natal... que dia importante! Nesta noite, Scrooge foi visitado por quatro espíritos, um do seu defunto sócio, um do Natal Passado, um do Natal Presente e outro do Natal Futuro... lembram-se do clássico do Charles Dickens? (assisto a uma cassete já bem velhinha para recordar o filme, dobrado para português).
A consoada (pequena refeição que os católicos tomam à noite quando jejuam; banquete ou refeição festiva na noite de Natal; presente que se dá pelo Natal - in priberam.pt) era passada em casa da avó, mas agora tem sido intercalada com a casa (dos bichos) dos tios em Oeiras. A abundância de petiscos serve como desculpa para não comer as couves e o bacalhau, está certo. Há é sempre espaço para as sobremesas, vá-se lá perceber...
E quando damos por nós, está na hora (que mentira, estamos a contar os segundos desde as 23:45), é o momento alto da noite: a procura pelas etiquetas com o nosso nome, pegar, adivinhar, rasgar rasgar rasgar, contemplar (uau!; omg, que é isto?), agradecer, voltar a contemplar e quando damos de novo por nós, já se vê a base da árvore de Natal (procuramos sempre por um embrulho esquecido, mas é mais provável encontrar um gato felpudo).
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