«60 revolutions per minute, this is my regular speed, so how do you want me to live with it? How do you want me to live with it? Without ringing all alarms! Without overthrowing czars! Without emptying the bars! Without screwing with your charts!

I'm gathering new generation that's gonna stand up to it, to this karaoke, karaoke dictatorship. Where posers and models with guitars boogie to the shit for beats. I make a better rock revolution alone with my dick!»

segunda-feira, 29 de março de 2010

os outros carneirinhos

not only GaGa, há uns quantos aniversários carneiríssimos que não se pode deixar passar *.* como por exemplo:
Nikolai Gogol a 20 de Março, Andrew Lloyd Webber e Stephen Sondheim e 22, Akira Kurosawa a 23, Houdini a 24, Aretha Franklin e Elton John a 25, Diana Ross a 26, Quentin Tarantino a 27, Van Gogh e Eric Clapton a 30, Descartes, Al Gore e Ewan McGregor a 31, Hans Christian Andersen a 2 de Abril, Heath Ledger a 4, Ravi Shankar, Billie Holiday, Francis Ford Coppola e Almada Negreiros a 7, Kofi Annan e Julian Lennon a 8, Charles Baudelaire a 9, David Letterman e Montserrat Caballé a 12, Leonardo da Vinci a 15, Charlie Chaplin a 16, Krushchev a 17, Conan O'Brien a 18, Hitler, Carmen Electra e Rosa Lobato Faria a 20.
Teatro, escrita, música, magia, cinema, pintura, filosofia, comédia ou política... lá está um Carneiro!

domingo, 28 de março de 2010

vá, não podia deixar passar este aniversario

24 aninhos de excentricidade *.*
E passar por Portugal, hã?

quarta-feira, 24 de março de 2010

I am he as you are he as you are me and we are all together.

Yellow matter custard, dripping from a dead dog's eye. Crabalocker fishwife, pornographic priestess,bBoy, you been a naughty girl, you let your knickers down. I am the eggman, they are the eggmen. I am the walrus, goo goo g'joob

The Beatles, I am the walrus

segunda-feira, 22 de março de 2010

Le printemps


Limpar Portugal - a despedida do Inverno; Mini-maratona - as boas-vindas à Primavera.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O Papalagui nunca tem tempo

«(...) É uma coisa muito confusa que eu na realidade nunca percebi, pois me insdispõe reflectir mais do que o devido sobre coisas tão pueris. O Papalagui, contudo, faz disso toda uma ciência. Os homens, as mulheres e até mesmo as crianças que ainda mal se têm nas pernas trazem consigo (...) uma pequena máquina achatada e redonda onde podem ler o tempo, o que não é mesmo nada fácil.
(...) Ao ouvir o barulho da máquina do tempo, queixa-se o Papalagui assim: «Que pesado fardo! mais uma hora que se passou!» e, ao dizê-lo, mostra geralmente um ar triste, como alguém condenado a uma grande tragédia. No entanto, logo a seguir, principia uma nova hora!
Como nunca fui capaz de entender isto, julgo que se trata de uma doença grave. «O tempo escapa-se-me por entre os dedos!», «O tempo corre mais veloz do que um cavalo!», «Dá-me um pouco mais de tempo» - tais são os queixumes do Homem Branco.
(...) Suponhamos, com efeito, que um Branco tem vontsde de fazer qualquer coisa (...) por exemplo, lhe apetece ir deitar-se ao sol, ou andar de canoa no rio, ou ir ver a sua bem-amada. Que faz ele então? Na maior parte das vezes estraga o prazer com esta ideia fixa «não tenho tempo para ser feliz». (...) Quando de repente se dá conta de que tem tempo, que tem realmente todo o tempo à sua frente, ou quando alguém lhe dá tempo - os Papalaguis dão frequentemente tempo uns aos outros, é mesmo a acção que mais apreciam -, nessa altura, ou já não tem vontade, ou já se cansou desse trabalho sem alegria. E geralmente deixa para o dia seguinte o que podia fazer no próprio dia.

(...) Encontrei uma única vez, um homem que não se queixava de estar a perder tempo e que o tinha de sobra, mas esse era pobre, sujo e desprezado. As pessoas desviavam-se, para o evitar, e ninguém o respeitava. Não entendi tal comportamento, pois ele andava devagar e tinha um olhar sorridente, calmo e bondoso. Quando lhe perguntei qual a razão disso, o seu rosto crispou-se e respondeu-me com voz triste: «Nunca soube empregar o meu tempo de maneira útil: é por isso que não passo de um pobre-diabo desprezado por toda a gente!» Aquele homem tinha tempo, mas nem mesmo ele era feliz.
(...) Se algum de nós há aí a quem falte tempo, que diga! Todos nós o possuímos em quantidade, não temos razões de queixa. Não precisamos de mais tempo do que o que temos, temos sempre tempo suficiente. (...) Devemos curar o Papalagui da sua loucura e desvario, para que ele volte a ter a noção do verdadeiro tempo que tem perdido. Devemos destruir as suas pequenas máquinas do tempo e levá-lo a confessar que há muito mais tempo do nascer ao pôr-do-sol do que ao homem lhe é dado gastar.»
O Papalagui, discursos de Tuiavii, Chefe de Tribo de Tiavéa nos mares do Sul
(acrescentar à lista de sonhos: quero ir a Samoa)

sábado, 13 de março de 2010

La Bohème

Je vous parle d'un temps que les moins de vingt ans ne peuvent pas connaître. Montmartre en ce temps-là accrochait ses lilas jusque sous nos fenêtres, et si l'humble garni qui nous servait de nid ne payait pas de mine. C'est là qu'on s'est connu, moi qui criait famine, et toi qui posais nue.

Dans les cafés voisins nous étions quelques-uns qui attendions la gloire, et bien que miséreu avec le ventre creux, nous ne cessions d'y croire, et quand quelque bistro, contre un bon repas chaud, nous prenait une toile. Nous récitions des vers, groupés autour du poêle, en oubliant l'hiver.

Souvent il m'arrivait devant mon chevalet de passer des nuits blanches, retouchant le dessin de la ligne d'un sein, du galbe d'une hanche, et ce n'est qu'au matin qu'on s'assayait enfin devant un café-crème, epuisés mais ravis fallait-il que l'on s'aime, et qu'on aime la vie.
Quand au hasard des jours, je m'en vais faire un tour a mon ancienne adresse, je ne reconnais plus... ni les murs, ni les rues qui ont vu ma jeunesse, en haut d'un escalier, je cherche l'atelier, dont plus rien ne subsiste. Dans son nouveau décor, Montmartre semble triste, et les lilas sont morts.


Epá, ontem joguei râguebi e adorei. Mesmo.

terça-feira, 9 de março de 2010

«Não há lugar! Não há lugar!»

"O Chapeleiro abriu muito os olhos ao ouvir isto; mas só disse:
- Porque é que um corvo se parece com uma escrivaninha?
- (...) Acho que sei adivinhar essa.
- Tu queres dizer que pensas que és capaz de descobrir a resposta a esta adivinha? - disse a Lebre de Março.
- É exactamente isso - respodeu Alice.
- Então deves dizer o que queres dizer - continuou a Lebre de Março.
- Eu digo o que quero dizer - respondeu muito depressa Alice -, pelo menos... pelo menos... quero dizer aquilo que digo, o que vai dar tudo ao mesmo, sabes?
- Não vai nada dar ao mesmo! - disse o Chapeleiro. - É como se estivesses a dizer que «eu estou a ver aquilo que como» é o mesmo que «eu como aquilo que estou a ver»!
- E é também como se dissesses - acrescentou a Lebre de Março - que «eu gosto daquilo que tenho» é a mesma coisa do que «eu tenho aquilo que gosto»!
- Também podias afirmar... - disse o Arganaz, que parecia estar a sonhar alto - que «eu respiro enquanto durmo» é a mesma coisa do que «eu durmo enquanto respiro»! (...)
- Já sabes responder à adivinha? - perguntou o Chapeleiro, voltando-se outra vez para Alice.
- Não, eu desisto - respondeu Alice. - Qual é a resposta?
- Não faço a mais pequena ideia - disse o Chapeleiro
- Eu também não - disse a Lebre de Março.
Alice suspirou, aborrecida.
- Acho que vocês podiam aproveitar melhor o tempo do que andar aí a gastá-lo em adivinhas sem respostas.
- Se conhecesses o Tempo tão bem como eu - disse o Chapeleiro, - não falavas nesse tom. O Tempo não é uma coisa qualquer, é uma pessoa de respeito. (...) Ora, se tu conseguires estar em boas relações com o Tempo, ele deixa fazer ao relógio quase tudo o que tu quiseres. Por exemplo, supõe que eram nove horas da manhã, mesmo horas de começarem as aulas: bastaria fazeres um sinal ao Tempo e o ponteiro do relógio daria uma série de voltas num abrir e fechar de olhos: uma e meia, hora do almoço!
(«Quem me dera que fosse verdade», disse para consigo a Lebre de Março, num murmúrio.)"

Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol

segunda-feira, 8 de março de 2010

dia da Mulher

Kathryn Bigelow, you rock. Congrats.