co'as tuas unhas e cacos de garrafa,
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Cena de Ódio
co'as tuas unhas e cacos de garrafa,
sábado, 28 de novembro de 2009
é lista S, é lista S
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
só os bons morrem cedo.
And now the party must be over. I guess we'll never understand the sense of your leaving... was in the way it was planned...? So we grace another table, and raise our glasses one more time. There's a face at the window... and i ain't never, never saying goodbye...
One by one, only the Good die young
só os bons morrem no auge dos seus 18 anos.
só os bons morrem cedo.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
18 anos sem Freddie...
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
weird is relative
I want your loving and I want your revenge, you and me could write a bad romance.
Lady Gaga
noite no coliseu
Conta a história: Clara recebe um Quebra-Nozes com forma de soldado, na véspera de Natal. Quando adormece, sonha (mas sonhará mesmo?). E de repente tudo se transforma. O Quebra-Nozes é real. Assim, como o aterrorizador exército de ratazanas. Lutam. Dançam. Dança a Rainha Rato. Dança a Fada do Açúcar. Dançam os amantes.
Esta é a história de ver para lá das aparências, pois detrás da aparência bizarra do soldado Quebra-Nozes, encontrava-se um verdadeiro Príncipe.
A cortina sobe e surgem as figuras, os cenários, a música. A proximidade com o palco permite observar os pormenores. Os bailarinos que esperam a sua vez de dançar e que fazem os últimos aquecimentos. Os sinais dum lado para o outro do palco. Os músculos, o esforço. Os enganos. As conversas fugazes (num russo indescritível). Os gestos mais simples e os mais elaborados. O som das dezenas de sapatilhas no solo. A respiração ofegante. O brilho no olhar. Olhares cúmplices duma ponta para a outra do palco.
Mistérios da arte, da dança, do bailado.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
«nothing is real»
Living is easy with eyes closed, misunderstanding all you see. It's getting hard to be someone but it all works out. It doesn't matter much to me....
Let me take you down, 'cause I'm going to Strawberry Fields...
The Beatles
domingo, 15 de novembro de 2009
do outro lado do oceano
Era uma montagem de, mais ou menos, doze fotos, com o título 'My best friends'.
Fiquei uns momentos a tentar perceber o que é que a minha foto estava ali a fazer.
«Como assim, sou uma das melhores amigas de uma mexicana de vinte e poucos anos com quem ja não falo há meses?!»
E então apercebo-me do quanto as pessoas podem (e vão sempre continuar a) surpreender-nos. Nunca me passou pela cabeça que eu teria algum impacto numa pessoa tão longe. Mas pelos vistos, longe apenas na distância.
Espero continuar a marcar pessoas. Longe. E Perto.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Tem estado frio
domingo, 8 de novembro de 2009
O eu é tenaz, obscuro, detestável, talvez mesmo inexistente
Um velho árabe de aparência miserável, que mendigava o seu pão, caminhava pelas ruas de uma cidade. Ninguém lhe prestava a mais ligeira atenção. Um transeunte disse-lhe com desprezo:
- Que fazes tu aqui? Bem vês que ninguém te conhece.
O pobre homem olhou calmamente o transeunte e respondeu-lhe:
- Que me importa? Conheço-me eu próprio e tanto basta. O contrário é que seria um horror: que todos me conhecessem e eu me ignorasse.»
Jean-Claude Carrière, La cercle des menteurs
sábado, 7 de novembro de 2009
Another bag of bricks
So, deafen me with silence, drown me with your roar, scowl me with your hollow eyes, still burning to the core. No door will go unanswerd like so many closed before. No vagabond to knock upon this tired and beating war.When all return from exile, free from all once bound, decline and brawl old parasites - the truth will yet be found.
Flogging Molly
Retatro próprio
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste da facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno.
Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura;
Bebendo em níveas mãos por taça escura
De zelos infernais letal veneno:
Devoto incensador de mil deidades
(Digo, de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades:
Eis Bocage, em quem luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades
Num dia em que se achou mais pachorrento.
Bocage