«60 revolutions per minute, this is my regular speed, so how do you want me to live with it? How do you want me to live with it? Without ringing all alarms! Without overthrowing czars! Without emptying the bars! Without screwing with your charts!

I'm gathering new generation that's gonna stand up to it, to this karaoke, karaoke dictatorship. Where posers and models with guitars boogie to the shit for beats. I make a better rock revolution alone with my dick!»

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

noite no coliseu

Numa noite fria, muito fria, vesti o casaco de veludo branco e fui ao coliseu.

Conta a história: Clara recebe um Quebra-Nozes com forma de soldado, na véspera de Natal. Quando adormece, sonha (mas sonhará mesmo?). E de repente tudo se transforma. O Quebra-Nozes é real. Assim, como o aterrorizador exército de ratazanas. Lutam. Dançam. Dança a Rainha Rato. Dança a Fada do Açúcar. Dançam os amantes.
Esta é a história de ver para lá das aparências, pois detrás da aparência bizarra do soldado Quebra-Nozes, encontrava-se um verdadeiro Príncipe.

A cortina sobe e surgem as figuras, os cenários, a música. A proximidade com o palco permite observar os pormenores. Os bailarinos que esperam a sua vez de dançar e que fazem os últimos aquecimentos. Os sinais dum lado para o outro do palco. Os músculos, o esforço. Os enganos. As conversas fugazes (num russo indescritível). Os gestos mais simples e os mais elaborados. O som das dezenas de sapatilhas no solo. A respiração ofegante. O brilho no olhar. Olhares cúmplices duma ponta para a outra do palco.

Mistérios da arte, da dança, do bailado.

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